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Como Começar no Marketing Digital

Quer ter a liberdade de trabalhar com marketing digital? Este é o guia que te ajudará em todas as etapas!

Aposto que você já pensou isso ou ouviu alguém falando isso em algum lugar. Talvez já tenha sentido atração pelas oportunidades, ou pela transformação pessoal e profissional que esse mercado pode proporcionar, ou simplesmente pela possibilidade de fazer sua renda extra.

Mas afinal, o que é esse tal de marketing digital e como começar nele? É exatamente isso que falamos nesse artigo, então prepare suas anotações e vamos começar!

E vamos começar pelo básico, entendendo o que é esse tal marketing digital.

O Conceito de Marketing Digital

O ponto mais importante a ser compreendido é que o marketing, por si só, não é um produto final, mas sim uma estratégia de otimização do que vendemos, a fim de obtermos os melhores resultados nas nossas vendas.

Entenda o marketing como a ferramenta que, quando aplicada e integrada eficientemente à sua estratégia de vendas, otimizará a divulgação dos seus produtos ou serviços ao seu público-alvo. Isso mesmo, a menos que você trabalhe em uma área onde o serviço oferecido seja marketing, ele não será seu produto final, mas sim um meio para atingir o fim esperado: as vendas.

Agora que você compreende a essência, vamos explorar os primeiros passos no marketing digital (de verdade).

Marketing Digital X Estratégias Tradicionais de Marketing

Se o marketing é a forma de divulgar seus produtos ou serviços com o objetivo final de venda, então o digital é o conjunto de canais de comunicação utilizado para transmitir essa mensagem. São vários conceitos simples e importantes em uma única frase, então vamos entendê-los:

  • Digital: Engloba uma variedade de canais, desde e-mail, redes sociais, podcast, videochamadas e transmissões ao vivo, até sites, aplicativos de mensagem instantânea e, é claro, o blog que você está lendo agora.
  • Canal de Comunicação: Refere-se a todas as formas de transmitirmos uma mensagem para outras pessoas, independentemente da finalidade. Isso inclui desde os tradicionais, como rádio, televisão, jornais impressos, folhetos, banners, outdoors, ligações telefônicas, o SMS (se você depois dos anos 2000 talvez você não tenha presenciado essa maravilha moderna dos anos 90) até os modernos canais digitais.
  • Mensagem: É o objeto de toda comunicação, é o conteúdo, ou seja, é o conjunto de informações que você quer transmitir. Em outras palavras, é o que você espera que a outra pessoa compreenda.

Resumidamente, quando mencionamos marketing digital, estamos nos referindo ao marketing realizado por meio dos canais de comunicação digitais para transmitir a mensagem desejada.

Se já sabemos que a diferença do marketing tradicional para o marketing digital é o canal utilizado para transmitir a mensagem que queremos, vamos olhar as diferenças práticas.

Alcance

Com o advento da internet e da ausência de limitações que se tornam inerentes ao marketing digital, suas mensagens têm a capacidade de cruzar fronteiras instantaneamente, atingindo uma audiência global com um simples clique. Seja você um empreendedor local ou uma empresa global, as possibilidades de expansão são praticamente ilimitadas.

Em contrapartida, as estratégias tradicionais, como anúncios em jornais locais ou panfletos, permanecem confinadas a uma área geográfica específica. Enquanto esses métodos podem ser eficazes para negócios locais, a abrangência do marketing digital é indeterminada, alcançando virtualmente qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.

Isso não significa que um é melhor do que o outro, apenas que o alcance é definido, uma vez que as mídias tradicionais não tem a capacidade, tampouco a intenção, de atingir pessoas ilimitadamente.

Para trazermos isso à realidade diária, se pensarmos no pequeno mercado que tem no seu bairro – e é muito provável que tenha um comércio desse tipo – o alcance global não é algo atraente, pelo contrário, seria um desperdício de tempo e dinheiro buscando ampliar o alcance além das fronteiras da cidade.

Isso significa que não deve ser utilizado o marketing digital? Claro que não! Deve ser utilizado sim, porém o foco deve ser na região que esse mercadinho atende, a fim de otimizar as vendas para o público que já está ali e que talvez não conheça o estabelecimento, não conheça a variedade de produtos oferecidos, as promoções ou até mesmo o horário de funcionamento.

Por outro lado, se pensarmos que você tem uma loja de roupas que envia para todo o Brasil, talvez a divulgação pelas mídias tradicionais fique limitada à região em que o empreendimento está localizado ou que o anúncio foi feito. Para isso, imagine a colocação de um outdoor na avenida principal da cidade, as pessoas que verão esse anúncio serão apenas as que passarem por lá e olharem para o anúncio – sim, só passar na frente não resolve nada em nenhuma mídia, é preciso que as pessoas vejam e tenham interesse pelo que está anunciado para que talvez haja algum resultado.

Assim, nesse segundo exemplo, utilizar o marketing digital, ou seja, fazer a divulgação da loja utilizando os canais digitais permitirá que o alcance seja muito maior e, como a localização não é um fator impeditivo para realizar as vendas, é possível que essa estratégia traga resultados significativos, aumentando as vendas – que é o objetivo final de qualquer ativação de marketing que fazemos.

Métricas e Mensuração

Se você não pode medir, você não pode gerenciar

Peter Drucker

Essa é uma das frases mais famosas e utilizadas quando alguém defende a criação de métricas e sobre a importância de utilizá-las e vai nos permitir abordar dois temas muito importantes de uma vez só.

O autor austríaco, Peter Drucker, um dos maiores nomes da Administração, não escreveu essa frase em Português, então sua forma e detalhes variam muito de acordo com a tradução, porém o significado é o mesmo:

Para melhorar alguma coisa, precisamos conseguir medi-la. Essa medição permite que os pontos positivos e negativos de desempenho, por exemplo, sejam identificados. No mesmo sentido, o tão famoso ROI (Return On Investment ou Retorno Sobre Investimento) só pode ser identificado e analisado se for possível mensurá-lo.

Então, vamos a um exemplo prático:

O ROI é calculado da seguinte forma: (Receita – Custo do Investimento) / Custo do Investimento, o que, simplificadamente, busca identificar qual o acréscimo de receita foi gerado por uma ação específica, de marketing mesmo, por exemplo.

Ou seja, a empresa já tem sua estrutura, suas vendas e suas ações rotineiras, então alguém na empresa propõe tentar uma divulgação com marketing digital para “ver no que dá”. Para saber se essa tentativa valeu a pena ou não nós precisamos calcular a receita gerada por essa ação específica e subtrair o custo da ativação e, na sequência, dividir esse número pelo custo da campanha.

Não fica muito claro escrito e sem números, então vamos aos números:

Para fazer a campanha no marketing digital o custo é de R$25.000 e isso nos gera vendas de R$ 100.000. Então a conta fica da seguinte forma: (100.000 – 25.000) / 25.000 > 75.000 / 25.000 > 3

Isso significa que o nosso ROI é de 3, ou de 300%, como você preferir, ambos significam a mesma coisa em representações diferentes.

É um ótimo resultado, não é mesmo?

Mas o ponto mais importante é que se a ação foi realizada por uma agência de marketing, por exemplo, é muito fácil saber o custo, até porque a agência detalhará isso ao apresentar o ROI no resultado final, porém se você resolver fazer por conta própria, perceba que é crucial, indispensável, prioritário saber dois pontos: quanto custou a ação? qual foi o resultado dessa ação?

E você pode até dizer algo como “é impossível fazer uma ação assim e não saber quanto custou e quanto teve de retorno.”. E eu concordaria com você que realmente faz sentido, mas se você tem um dinheirinho guardado na sua conta, você sabe dizer quanto foi o rendimento do dinheiro que você investiu esse mês? Perceba que não perguntei o rendimento total dos seus investimentos, mas sim do dinheiro que você alocou esse mês, porque são coisas diferentes.

Assim, o ROI não é para medir o resultado geral da sua empresa, mas sim de ações específicas e pontuais, então para ter resultados que te sirvam para alguma coisa você precisa conseguir mensurar o custo específico dessa ação, os resultados específicos dessa ação, e, aí sim, você saberá o ROI dessa ação – mas enquanto essa ação roda a sua empresa contínua funcionando, contínua vendendo para os clientes habituais e recorrentes, ainda tem pessoas chegando por indicação etc. etc.

E aí você deve ter achado muito interessante tudo isso sobre o ROI e até ter esquecido de que o ponto desse item é métricas e mensuração, mas ainda é sobre métricas e como isso se aplica comparativamente entre o marketing digital e as estratégias de marketing mais tradicionais.

Talvez você já tenha recebido um panfleto na rua ou em algum farol, ou talvez você já tenha visto um outdoor na rua que te interessou e quando você chegou no trabalho ou em casa você se esqueceu que tinha visto e sua vida seguiu normalmente, porque não foi algo que você fez um contato, que a equipe comercial da empresa que fez o anúncio possa te contatar novamente, até porque eles nem sabem que você recebeu o panfleto ou viu o outdoor ou anúncio onde quer que seja.

Eu espero que essa diferença não tenha parecido tão sutil para você que agora já entende a lógica por trás da comunicação no marketing digital. E eu espero isso porque é uma diferença enorme. Quando fazemos qualquer ativação no marketing digital – desde que bem feita – é possível identificarmos quantas pessoas visualizaram, de onde elas acessaram (aproximadamente, nada de perseguição ein?!), quanto do conteúdo foi consumido, por quanto tempo a pessoa interagiu com sua página ou seu conteúdo, se a pessoa teve alguma ação após visualizar – como clicar no link, encaminhar para alguém, chegar até o carrinho de compras etc. – e muitos outros registros que se adicionam à essa lista.

Ou seja, o marketing digital permite que dados sejam criados sobre cada pessoa que acessa seu conteúdo (tudo respeitando a LGPD) e sobre o grupo de pessoas que consomem seu conteúdo. Assim, quando você precisa analisar qual está sendo o desempenho da sua ação de marketing você consegue identificar padrões de comportamento, problemas relacionados ao conteúdo, onde a campanha está dando certo e onde não está dando certo (regionalmente mesmo, às vezes, e outras vezes no conteúdo), qual tipo de canal deu o melhor resultado, qual tipo de conteúdo, qual assunto etc.

Se você tem um produto consolidado, com público-alvo bem estabelecido e delineado, conhece bem o caminho que precisa ser percorrido para que as campanhas deem o resultado esperado, bom, talvez essas métricas te ajudem a melhorar ainda mais, mas não são impeditivos para você utilizar as estratégias tradicionais.

Por outro lado, se você está criando uma marca nova, testando um produto ou serviço novo, tentando expandir seu alcance, conhecer melhor seu público-alvo ou mesmo tendo dificuldades para encontrar pessoas interessadas em comprar seus produtos ou contratar seus serviços, bom, talvez esses dados e, principalmente, a análise que você precisa fazer dos dados é essencial, indispensável e extremamente necessária para você ter alguma diretriz sobre quais caminhos seguir, quais correções fazer e onde se dedicar mais para ter melhores resultados.

Ou seja, acredito que já ficou claro que para identificarmos e, potencialmente, melhorarmos alguma coisa, precisamos conseguir fazer medições e, aí sim, passamos às etapas de melhoria, correção e aprofundamento.

Custo

Quanto vai custar isso daí? Essa é uma pergunta extremamente válida e muito recorrente, afinal, tudo tem um preço para ser feito e, na grande maioria das vezes, é o maior impedimento para tentarmos alguma ativação ou estratégia diferente, até porque costumamos continuar investindo nas estratégias que já estão funcionando.

Por outro lado, a preocupação financeira é uma das cinco maiores fontes de dificuldade para os negócios, stress para quem empreende e um dos principais fatores que fazem as empresas encerrarem suas atividades e fecharem. Então, é evidente que o custo é um assunto extremamente importante.

E talvez essa tenha sido um dos maiores fatores que fizeram com que o marketing digital se expandisse tanto e tão rapidamente, ainda mais considerando que se você tiver um celular com câmera e acesso à internet você pode fazer o seu próprio marketing digital sem sofrer muito e sem gastar (muito) dinheiro.

Dependendo dos seus objetivos é possível que você faça sua divulgação com diferentes estratégias e que vão requerer pouco dinheiro. Dependendo, ainda, pode ser que você consiga fazer sem gastar dinheiro nenhum, mas você vai gastar tempo, e como diz outra frase famosa:

Tempo é dinheiro

Benjamim franklin

Se procurarmos a estratégia mais comum e difundida da internet, encontraremos a criação de conteúdo. Existem diversas formas de criar conteúdo, desde as mais tradicionais, com a transmissão de uma mensagem escrita por um e-mail (que não é dispensável, diga-se de passagem) até os vídeos curtos e extremamente criativos que vemos em apps como o Instagram e o TikTok.

Esses conteúdos, na maioria das vezes, são feitos sem custo algum, com a pessoa que está empreendendo gravando o vídeo com seu próprio celular, mostrando seu produto, falando sobre seu produto, utilizando seu produto ou demonstrando um serviço e assim em diante.

E é por isso que o marketing digital cresceu tão rapidamente, assim como as contas de algumas pessoas e empresas crescem tão rapidamente. O alcance ilimitado somado ao baixo custo de produção faz com que a opção em utilizar o marketing digital se torne tão atrativa.

Por outro lado, quando olhamos para as estratégias de marketing tradicional estaremos olhando para estruturas mais robustas e mais complexas e isso, claramente, envolve maiores custos.

Entenda que aqui não estou dizendo que um é melhor do que o outro. Na verdade, tudo sempre vai depender do seu objetivo, da velocidade que deseja atingi-lo e da capacidade de investimento que você tem no momento.

Mas é claro que tem uma adição que precisa ser feita aqui: quanto risco você tem disposição para se envolver. Afinal, tanto faz se você optar por investir seu tempo e dinheiro no marketing digital ou nas estratégias tradicionais, existe o risco de não dar o resultado esperado ou até de não dar resultado nenhum.

Mais uma vez, essa é uma das razões que faz com que o marketing digital se torne atraente, afinal, se você conseguir aprender como fazer sua própria divulgação, ainda que não vá ser algo profissional, você pode começar a atingir seus resultados e ir melhorando a qualidade para atingir ainda melhores resultados e ir profissionalizando mais seu marketing. E tudo isso com custo nenhum ou custo baixo.

A recomendação aqui é que você busque aprender e se preparar, porque existem sim caminhos que podem te levar ao seu objetivo com menos tempo e menos investimento, mas isso requer que você aplique estratégias mais acertadas e, ao mesmo tempo, não te impede de começar com o que você já sabe e ir melhorando durante o processo de aprendizado.

Interação Imediata X Comunicação Unidirecional

Mais uma vez vou recorrer ao outdoor que você vê na rua e que não proporciona nenhuma interação, até porque não tem como interagir com um outdoor, um panfleto, um anúncio no rádio ou na televisão.

Por favor, não confunda interagir diretamente com gerar a interação. Já há algum tempo é bem possível interagir com alguma informação contida na mensagem que é comunicada por esses canais tradicionais, escaneando um QR Code, por exemplo, ou mandando uma mensagem no WhatsApp da rádio e várias outras formas, mas ainda assim não é a maioria dos casos, muito menos uma realidade para pequenas empresas ou pessoas que estão iniciando seus empreendimentos.

Percebe que apenas para fazer esse tipo de anúncio chegar às pessoas já é preciso de bastante dinheiro e de uma estrutura capaz de receber a comunicação que for gerada pela interação das pessoas, certo? Então, pense no começo de tudo e como isso seria viável para que os resultados sejam positivos, ok?

Ainda assim, temos alguns exemplos de mensagens que são transmitidas por meios tradicionais e que geram essa interação, mas a grande maioria (a maioria mesmo) não gera interação nenhuma, porque simplesmente transmite a mensagem e acabou ali a ativação do marketing, não teve continuidade (lembra que falei que quem fez o anúncio sequer sabe que você viu esse anúncio?).

Por outro lado, quando pensamos no Instagram, é comum que você tenha um convite para responder a uma pergunta, deixar seu like ou seu comentário e, caso você comente, seu comentário possivelmente será respondido com muita rapidez para manter a interação contínua que foi criada.

Não precisa ser algo muito complexo, pode ser apenas uma enquete em que não existe resposta certa, mas existem preferencias. Então vamos parar de olhar para isso como consumidores e voltar a pensar como pessoas que empreendem: ao gerar intencionalmente a comunicação com seu público, no formato que for, você tem informações sobre os interesses, sobre o que não agrada tanto, sobre o que desagrada mesmo (aquilo que não teve resposta nenhuma do público, sabe? possivelmente não gerou interesse nenhum mesmo…).

Essa interação não é simplesmente para “criar proximidade” com as pessoas, ainda que isso seja excelente, mas não é apenas para isso, até porque você continua buscando dados para saber se você está indo no caminho certo e essas interações contribuem muito para que você consiga adequar sua rota.

Novamente, aqui não é uma comparação entre o que é melhor ou pior, se o marketing digital funciona melhor ou pior do que o marketing tradicional para trazer resultados por meio da interação, porém, ainda que dependa do que você busca e da capacidade de investimento que você tem, o marketing digital permite que a comunicação entre o seu anúncio e o seu público aconteça de forma imediata (ou rapidamente, pelo menos).

Vou exemplificar com algo prático que eu acredito que já aconteceu com você também: você precisava comprar alguma coisa, um remédio feito sob manipulação, por exemplo. “Por que o exemplo é um remédio feito sob manipulação???” Porque não é algo feito industrialmente e que tem inúmeras opções, é algo feito especificamente de acordo com a receita que você tem, logo não adianta procurar nos sites das grandes redes de farmácias porque isso não está na “prateleira” deles.

Ou seja, você precisa falar com alguém e essa pessoa precisa te responder se eles fazem o seu remédio, qual o preço, quanto tempo demora, se precisa de mais informações etc. etc. Então, você precisa falar com alguém, a interação precisa existir. O exemplo foi esse, mas é possível que você consiga associar com alguma outra coisa que não seja um remédio manipulado.

Voltando ao exemplo, você precisa comprar esse remédio e procura farmácias de manipulação próximas de onde você mora para ver qual você escolhe e, ao abrir os sites ou redes sociais (primeiro contato com as empresas), você descobre que precisa clicar no link que leva para uma conversa no WhatsApp (primeira interação) e você manda uma mensagem com a receita e suas perguntas.

A olhos menos atentos talvez pareça que a interação acabou, afinal você já mandou, é só esperar. Mas não! Ninguém te respondeu ainda e você não comprou o produto. Para você chegar na compra é necessário que alguém te responda para te dar todas aquelas informações acima (se fazem ou não, preço, tempo, se entrega etc.).

E aí você começa a receber respostas (continuação da interação), uma empresa não faz o produto que você precisa, outra faz mas não entrega mais na sua região, outras três fazem. Agora sim, você pode começar a comparar se o preço é bom, o prazo atende sua necessidade etc. e aí você descobre que todas entregam com o mesmo prazo e você escolhe a com menor preço (claramente). Compra feita.

“Era esse o exemplo? Isso era óbvio!”

Calma… porque no dia seguinte que você fechou a compra uma outra empresa, mais próxima da sua casa, te responde dizendo que faz o produto, que o prazo de entrega é menor e com entrega sem custo nenhum, porque é realmente perto da sua casa, e o preço também é menor. Mas você já comprou da outra empresa ontem.

Percebe que essa empresa perdeu a venda que ela teria feito para você porque não respondeu ao seu contato inicial? Ou seja, existia a disponibilidade de um contato digital em um anúncio digital mas não tinha a celeridade necessária para atender uma necessidade digital.

Olhe agora como quem está empreendendo: você faz seu marketing digital, leva sua mensagem para muitas pessoas interessadas no seu produto e elas entram em contato com você, interagem com sua empresa, mas você não consegue vender.

Traduzindo para o digital: “Meus anúncios são entregues para muitas pessoas, tenho muitos cliques, recebo muitas mensagens, mas esses contatos não se convertem em vendas!

Só entregar a mensagem certa, do produto certo, para as pessoas certas, pelo preço certo é suficiente para fazer a venda. Se você não preparar a estrutura para lidar com a procura que uma campanha de marketing bem executada pode gerar, você vai ver exatamente esse exemplo acontecer.

Espero que isso não esteja acontecendo com você, mas se estiver, identifique a causa da venda não acontecer, porque atrair muitas pessoas, ter muitos cliques e muitos contatos não é o objetivo de nenhum negócio, mas gerar vendas e receita sim, de qualquer negócio, então foque no que é importante e responda às mensagens que a interação imediata e, principalmente a espontânea, te trouxerem porque isso vai aumentar suas vendas.

Conceitos Básicos Essenciais

Agora que você já sabe do que se trata e da importância do marketing digital, vamos avançar um pouco nos conceitos básicos, sendo que alguns se aplicam ao marketing de maneira geral e são apenas apropriações para o marketing digital e outros são especificamente direcionados ao marketing digital e podem ser adaptados para as estratégias tradicionais.

E uma observação se faz muito importante aqui: o intuito deste post é te mostrar como você faz para começar no marketing digital e, para isso, a compreensão dessas etapas iniciais, conceituais e introdutórias é essencial porque a prática será, resumidamente, a aplicação em conjunto de vários aspectos que estamos vendo, então continua aqui e vamos para os conceitos.

SEO (Search Engine Optimization)

O SEO significa Otimização de Mecanismos de Busca e é exatamente isso que sua aplicação objetiva fazer.

Quando fazemos uma busca na internet ou em algum aplicativo, estamos acionando esses mecanismos de busca para que encontrem as palavras-chave ou os termos que utilizamos para fazer a busca. Inicialmente, pode parecer um pouco confuso, mas quase todas as aplicações que utilizamos que permitem algum tipo de busca estão utilizando esse mecanismo.

Qual é o primeiro mecanismo desse tipo que você pensa agora? Eu aposto que seria o Google (ou algum concorrente similar). E sim, é natural que a gente pense que somente esse tipo de site utiliza o SEO, porém toda a internet faz isso, ou como buscadores, ou com a utilização do SEO.

Quando utilizamos o YouTube ou o Instagram, por exemplo, os mecanismos de busca desses sites ou aplicativos fazem a pesquisa não apenas pelos títulos ou tags utilizadas, mas também pelos textos inseridos nos conteúdos para te trazer os resultados que mais se aproximam do que você deve estar buscando.

Os famosos “algoritmos” são estruturas complexas de entrega de conteúdo mas, basicamente, funcionam tentando te mostrar algo que seja do seu interesse e que, potencialmente, te interessará, fazendo com que você consuma esse conteúdo e passe mais tempo em determinada plataforma.

Essa otimização do conteúdo é, resumidamente, fazer com o que o conteúdo que criamos tenha certos parâmetros que vão ser identificados pelos mecanismos de busca e serão associados às buscas que forem feitas dentro desses parâmetros, tanto no Google e similares quanto em outros aplicativos.

Para você que quer começar no marketing digital é importante entender a lógica do SEO (que essa que acabamos de ver) e como melhor adequar essa otimização ao tipo de conteúdo que você pretende utilizar na sua estratégia de marketing digital.

Ao mesmo tempo, vale lembrar que o marketing digital é a aplicação de marketing aos canais digitais e o objetivo de utilizá-lo é vender seus produtos ou serviços, ou seja, o conteúdo precisa ser diretamente relacionado ao produto ou serviço que você está vendendo, do contrário, ao invés do mecanismo te ajudar a vender, o oposto vai acontecer e ele vai “derrubar” a entrega do seu conteúdo para as pessoas por entender que o seu conteúdo não é interessante ou atraente.

Marketing de Conteúdo

Pelo nome talvez já fique claro para você o que significa, e, se você arriscou que é marketing feito utilizando o conteúdo como a mensagem principal, você acertou. E talvez possa até ficar a dúvida: mas todo o marketing não é baseado em transmitir uma mensagem?

Bom, existem outras formas de marketing em que a mensagem não é o principal, como o marketing direto, em que são utilizadas estratégias de tráfego pago, por exemplo, para levar o público-alvo diretamente para uma forma de compra – seja ela uma página de vendas, um formulário de compra, uma ferramenta de interação para um diálogo de vendas, dentre inúmeras outras formas.

Oportunamente falaremos mais sobre o tráfego pago, mas voltemos ao marketing de conteúdo, em que a mensagem é composta totalmente pelo conteúdo e por meio do conteúdo que é feita a divulgação do produto ou serviço.

Um exemplo muito comum são as reviews de produtos na internet ou tutoriais, em que as pessoas demonstram o funcionamento de algum produto e os ensina como utilizá-los, avaliando as funcionalidades, demonstrando as capacidades etc. e a intenção é que gere interesse para que vendas sejam feitas a partir daí.

Quando falamos de serviços é possível que você já tenha visto imagens de antes e depois ou das pessoas demonstrando a execução de um serviço passo a passo, apresentando também as qualidades, vantagens e o resultado final.

Se pensarmos em infoprodutos é mais comum vermos as pessoas apresentarem o conteúdo sobre o que elas tem o domínio e sobre os quais seus produtos tratam, então a produção do conteúdo não é diretamente apresentando resultados, avaliações ou passo a passo, mas sim demonstrando conhecimento e transmitindo valor sobre o que têm domínio e sobre o que estão vendendo.

A grande vantagem do marketing de conteúdo é que ele tem maior capacidade de alcançarem muitas pessoas e gerarem engajamento de forma orgânica, ou seja, sem que haja patrocínio ou impulsionamento financeiro para aumentar o alcance de pessoas.

Um ponto muito importante que não podemos deixar para depois é: a forma mais barata de utilizar as estratégias de marketing digital é por meio do marketing de conteúdo. Já a forma mais rápida de atingir o maior número de pessoas no marketing digital é por meio do marketing direto – ou seja, pagando e impulsionando conteúdos.

É possível, ainda, criar conteúdo no formato de marketing de conteúdo e impulsionar esses conteúdos para ter maior alcance de pessoas e, possivelmente, gerar maior interesse e proporcionar mais vendas. Porém essa estratégia precisa de uma análise adicional: Se o conteúdo está funcionando bem organicamente, é possível que também traga bons resultados com os impulsionamentos, ainda que isso não seja uma garantia, apenas uma tendência.

Porém – e aqui é um grande porém – se o conteúdo não está funcionando bem organicamente, provavelmente manterá a consistência e não trará bons resultados, ainda que seja impulsionado. Impulsionar conteúdo não faz com que ele se torne bem e, apesar de estarmos “comprando alcance” não estamos “comprando vendas”, ou seja, ao impulsionarmos conseguimos sim que o conteúdo alcance mais pessoas, porém não faz com que elas comprem de nós.

Acredito que você já entendeu muito bem o que é e como funciona o marketing de conteúdo e não vamos nos aprofundar muito mais em marketing direto, porém se você tiver interesse em saber mais sobre tráfego pago, fica aqui a sugestão do melhor e mais completo curso de tráfego pago disponível no mercado.

Redes Sociais para Iniciantes

Esse é o queridinho de quase todo mundo e isso é algo muito compreensivo, principalmente porque as pessoas já utilizam as redes sociais em suas vidas pessoais, privadamente, por entretenimento, mesmo sem ter a intenção de venda de nada e, adicionalmente, por seu uso ser gratuito

  • Facebook: ainda que ande um pouco subestimada, o Facebook é a rede social com o maior número de usuários ativos do mundo, contando com 3 bilhões de pessoas! Talvez não seja a rede social de sua preferência para o uso pessoal, porém se considerarmos a possibilidade de alcance que essa rede proporciona, não podemos descartar seu uso, afinal, são 3 bilhões de potenciais clientes.
  • YouTube: o segundo colocado na quantidade de usuários conta com 2.4 bilhões de usuários e uma das melhores redes sociais para gerar engajamento e alcance de público, tudo dependendo do conteúdo que você produzir para seu canal.
  • WhatsApp: ainda que pareça apenas um canal de comunicação, não se engane, é uma excelente forma de divulgação de conteúdo e marketing, principalmente agora com as comunidades e canais que o aplicativo permite que sejam criados para atingir uma base de 2 bilhões de usuários, então não perca tempo e comece a utilizá-lo proativamente e não apenas para mandar o meme de “Bom dia” no grupo de família.
  • Instagram: talvez você imaginasse que o Instagram estaria em uma colocação mais acima, com mais usuários que todas as demais redes e isso talvez seja por diversas razões: só se fala do Instagram, só se fala sobre produção de conteúdos e alcance do Instagram e não dos outros, venda de cursos etc. ou talvez porque as pessoas passam mais tempo nessa rede social do que nas outras, porém são 2 bilhões de usuários, portanto mais uma vez uma excelente rede para trabalhar seu marketing de conteúdo.
  • TikTok: por fim, mas não menos importante, essa rede apresenta 1.2 bilhão de usuários, o que comparativamente às outras talvez pareça pouco, mas pense que você não está buscando alcançar 1 bilhão de pessoas (eu acho, pelo menos), então existe público e audiência suficientes para ter bom engajamento e boa atenção nessa rede também.

O ponto, para cada uma dessas redes é: conteúdo que funciona em uma rede, não necessariamente funcionará bem nas outras porque cada uma tem suas próprias características de formato, tom, mídia, SEO, então não pense em ficar reproduzindo um conteúdo em todas as redes porque possivelmente isso não funcionará como esperado.

O segundo ponto importante é que a discussão entre “quantidade x qualidade” é infrutífera. Você precisa criar conteúdo de qualidade e diferente. Se for bom seu conteúdo, entregando valor para sua audiência (mesmo que seja de uma pessoa apenas), você vai ter resultados e com o tempo melhorará ainda mais a qualidade e a entrega desse conteúdo. Então, nada de postar um monte todos os dias só para cumprir uma tabelinha de postagens e falar que está fazendo o que pode, porque isso não vai dar certo.

O terceiro ponto é a consistência, porque cada rede social tem um período de post ativo, ou seja, que ele tem realmente entrega orgânica significativa, para o Instagram, por exemplo, varia entre 2 e 3 dias o tempo de entrega, mas o número vai diminuindo depois do primeiro dia e praticamente some no terceiro, a não ser que seu conteúdo se torne viral.

Já o TikTik e o YouTube tem maior alcance ao longo do tempo, alternando de acordo com a qualidade e tempo de seção dos usuários, ou seja, dependendo de como as pessoas reagem ao seu conteúdo os apps entregam mais ou menos, aumentando conforme o interesse do público independentemente de há quanto tempo foi postado – se você usa esses apps você já deve ter percebido que na página inicial podem aparecer conteúdos publicados há meses, mas que estão gerando boa audiência e engajamento positivo, porque são bons conteúdos e o app volta a exibi-lo para o público organicamente.

E se você não está utilizando TikTok e Youtube porque não gosta da rede de alguma forma, lembre que estamos falando de lucro e negócios, não sobre o que gostamos mais de usar como pessoas na nossa particularidade, então não dispense ferramentas que são potencialmente muito lucrativas para quase todos os negócios.

Faça, mas faça bem feito.

E, temos um adicional importante: se você já tem produtos ou serviços ou ainda se pretende trabalhar com o mercado de afiliação, já comece a criar conteúdo para aprender de que forma seu público responde melhor, qual o melhor tipo de conteúdo, e para ir melhorando e aperfeiçoando a produção do conteúdo.

Porém, se você ainda não tem um produto, não tem serviços prontos para venda ou não pretende usar o mercado de afiliação, não perca tempo se preocupando com conteúdo, mas sim foque na definição do produto ou serviço ou suas afiliações, para depois produzir conteúdo.

Digo isso porque muitas pessoas se perdem focando em produzir conteúdo, alcançar muitas pessoas, ter muitos seguidores e inscritos e esquecem de que o objetivo disso é gerar vendas e, para conseguir vender alguma coisas é preciso que tenhamos o que vender e possamos ofertar isso para o nosso público.

Só criar conteúdo por criar não traz resultado nenhum, talvez seguidores e assinantes, mas que sabem que você está ali para ofertar algo e talvez até queiram comprar de você, mas ficam esperando e desistem.

Tenha seu produto, serviço, infoproduto, o que for, pronto ou quase pronto para venda antes de ficar se preocupando em criar conteúdo para qualquer rede. Se o seu caso for de afiliação, o conteúdo é importante, mas a estrutura por trás também precisa estar pronta e funcionando antes de você começar.

Funil de Vendas ou Funil de Conversão

O Funil de Vendas é uma representação visual do processo que um potencial cliente passa, desde a descoberta de um produto ou serviço, ou de uma marca que vende determinado produto ou presta determinado serviço, até a efetivação da compra.

A primeira parte do funil é conhecida como Topo do Funil e também é representada, comumente, como a parte de consciência, ou seja, a fase em que as pessoas tomam conhecimento de determinado produto, serviço, marca, pessoa etc.

Topo de Funil

Nessa fase, o seu objetivo é atrair a atenção do público-alvo. As estratégias mais comuns para o topo de funil são relacionadas ao marketing de conteúdo, SEO e presença nas redes sociais para criar consciência sobre sua marca, produto ou serviço.

Este post, por exemplo, é um conteúdo considerado de topo de funil, porque ele é voltado para você que está tomando conhecimento agora sobre como começar no marketing digital, aprendendo o passo a passo essencial para entrar nesse mercado. Assim como este post, o conteúdo de topo de funil tem uma característica importante: ele é amplo, abrangente, entregando conteúdo sobre um assunto específico mas não é detalhado especificamente sobre uma área desse tema.

Exemplificando, este post é topo de funil, porém se fossemos falar sobre marketing digital em um post de meio de funil (que veremos mais a frente), ele seria um tutorial sobre como fazer anúncios em tráfego pago, por exemplo, o que é algo voltado para quem já superou a fase de consciência e está buscando melhorias nos projetos já em curso, bem simplificadamente.

Apenas para diferenciar um pouco mais: o conteúdo de topo de funil busca atingir muitas pessoas interessadas em determinado assunto. Vamos dar sequência às demais etapas que ficará mais claro ainda.

Meio de Funil

Nessa fase, partimos do pressuposto de que já há consciência do seu público sobre o que você está oferecendo ou sobre o assunto que você está apresentando como sendo um problema, então o meio de funil é voltado para gerar interesse e atração para a solução que você oferece, mais especificamente.

As pessoas que se interessam pelo que você oferece, ou que pelo menos criam alguma curiosidade em saber mais profundamente o que a sua solução oferece e proporciona, seguem para o meio do funil, onde você oferece exatamente isso: conteúdo mais detalhado e que apresenta melhor e mais profundamente sua solução e os resultados que ela pode trazer para quem utiliza.

No exemplo anterior usei este post, mas pense em um xampu antiqueda e fortalecimento de fios. No Topo de Funil você falaria, por exemplo, sobre a queda de cabelo, suas causas, fatores externos que influenciam, possíveis soluções existentes etc.

Já no meio de funil você pode falar sobre um xampu específico, qual a sua composição, como ele age para reduzir a queda do cabelo e para fortalecê-lo, como utilizá-lo, qual o valor e quais os resultados esperar ao utilizar esse xampu.

Percebe a diferença?

Ao mesmo tempo em que você aumenta a consciência das pessoas que estão com problema de queda de cabelo e enfraquecimento dos fios, você também explica que existe uma solução específica que tem determinadas características, atuando de determinada forma e que os resultados esperados são xyz.

Uma das estratégias mais comuns para conteúdo de meio de funil é o e-mail marketing, onde a pessoa interessada no seu conteúdo já te segue ou é assinante da sua newsletter e permite que você envie um conteúdo mais especializado e aprofundado apresentando uma solução específica, não apenas conscientizando sobre a existência de um problema que incomoda essa pessoa.

Fundo de Funil

Agora imagine que você está realmente buscando uma solução para a queda de cabelos e você se deparou com um conteúdo de topo de funil muito detalhado e interessante que chamou a sua atenção, fazendo com que você fosse olhar a página para ter mais informações ou se cadastrasse para receber mais informações e essas informações se mostraram muito interessantes, você gostou.

Ao gostar, você continuou pesquisando, olhando mais sobre o assunto, gostou da descrição do xampu que foi apresentado, e aí você pesquisou os preços e está refletindo se vale a pena tentar essa solução ou não. Aí você recebe uma notificação de mensagem de alguém da equipe de vendas do xampu ou um e-mail te informando de um grande desconto para adquirir esse xampu.

Essa é a mensagem de fundo de funil, ou seja, você já passou pelas duas fases anteriores, de conscientização (topo de funil), de interesse (meio de funil), e agora está na fase de decisão (fundo de funil). Quando você olha como consumidor de conteúdos ou cliente, talvez essas fases não fiquem tão claras, mas quando você atua no marketing digital essas fases são muito claras e evidentes, principalmente porque cada tipo de conteúdo é criado com uma intenção dentro do funil de vendas.

Afinal, como já falamos antes, você não entra no marketing digital apenas para obter um número maior de seguidores ou de assinantes, você faz isso esperando que você melhore sua qualidade de vida, gere renda para você sair do aperto, te proporcione uma renda extra, consiga fazer uma transição de carreira ou simplesmente ganhe mais dinheiro para realizar outros sonhos seus.

Então você cria conteúdo para que as pessoas que te acompanharem passem pelas etapas do funil até chegarem na fase de decisão e potencialmente comprem o produto ou serviço que você está oferecendo.

E, supondo que tudo isso deu certo, você pode pensar que seu trabalho acabou quando a venda foi feita, o produto entre ou o serviço prestado, e tudo finalizado, todos felizes, porém não é bem assim.

Pós-Venda

Ué, mas o funil de vendas não tinha só três etapas? Eu sei, você viu na imagem acima que eram três etapas só, mas agora vamos falar sobre o que acontece depois que a pessoa passa pelo funil todo, ou seja, o funil de vendas foi efetivamente concluído, e a partir daí estamos olhando para o pós-venda.

O pós-venda é o que acontece quando o funil acaba, depois que a venda acontece, por isso não aparece na imagem. Também não aparece na imagem porque a grandíssima maioria das empresas não dá a devida atenção ao pós-venda ou o faz muito mal feito, não tendo o resultado que deveria.

Não se engane, não estou me referindo a empresas pequenas, porque na verdade são empresas de todos os tamanhos, inclusive as gigantes, que não dão nenhuma atenção ao pós-venda e, se você quer realmente ter sucesso e se diferenciar no marketing digital, não menospreze o valor do pós-venda.

A representação mais simples e clara do pós-venda é que você se importa com seu cliente, com a pessoa que compra de você, e que você confia no que está oferecendo porque sabe que o produto é bom ou o serviço é de qualidade. Assim, você quer sim dar atenção às pessoas para que elas usufruam e estejam felizes com o que acabaram de adquirir de você.

Outro nome que podemos dar para o pós-venda é relacionamento com o cliente. É oferecer suporte contínuo, atualizações sobre o produto que foi vendido e incentivos para manter os clientes engajados com sua marca, com seu produto ou serviço, com você.

Um exemplo excelente disso: programas de fidelidade.

Para ficar claro, vamos voltar ao exemplo do xampu. Você fez todo o processo de conscientização, interesse, decisão e comprou o xampu. Alguns dias ou algumas semanas depois alguém entra em contato com você para saber se você está usando o produto, se você está gostando dos resultados, se tem alguma coisa que você gostaria de comentar (de preferência algo positivo), se há algum feedback negativo (sim, são igualmente importantes para que você possa melhorar o produto), e ao entrar em contato com você para essas perguntas todas a pessoa te informa, também, que há um desconto para as compras recorrentes de membros do programa de fidelidade.

AH! Sim, é uma das formas que o pós-venda funciona. Ao mesmo tempo em que ele garante que você está utilizando o produto que adquiriu e está contente com ele, também há espaço para fazer uma nova oferta que te mantenha seu engajamento com potencial de compra.

Tenho quase certeza que isso já aconteceu com você e você nem percebeu que estava em uma ação de continuidade do funil de vendas, ou seja, em uma ação de pós-venda.

Para ficar muito claro: só ir atrás do seu cliente para ficar fazendo novas ofertas e tratá-lo como se o que ele pensa não importa, é terrível. Aquela prática que também é muito comum de que a opinião do cliente não importa, que ele não sabe o que é bom ou não etc. desqualificando o cliente, é um bom caminho para a falência. Inclusive, se você pensa dessa forma sobre os clientes, sobre as pessoas que compram de você, existe sim um caminho para melhorar isso que melhorará seus resultados.

Por fim, a venda só acaba não acaba na venda; só acaba no pós-venda e na satisfação do cliente – que abrirá as portas para novas vendas e fidelização do cliente.

Automação e Otimização

Agora vamos falar de algo bem mais específico para o marketing digital. Como já falamos antes, métricas são importantes, então é preciso saber qual o desempenho dos seus conteúdos, das suas ofertas, quanto o investimento está gerando de retorno, mas, também, como a sua audiência se comporta de acordo com as etapas do funil.

Atualmente existem excelentes ferramentas de automação de marketing que rastreiam o progresso do seu público pelo funil. Isso permite que você analise o comportamento do público em cada etapa do funil e, consequentemente, que você otimize as etapas que estão indo bem, mas que poderiam ir melhor, e melhor as etapas que estão indo mal.

Normalmente, quando começamos, o topo de funil vai muito bem, alcançando muitas pessoas, mas o meio de funil já não tem resultados tão bons e, consequentemente, o fundo de funil não tem resultado nenhum.

Normalmente, o número de pessoas que entram no topo de funil é muito maior (muito mesmo) do que as que chegam até o meio de funil e, você já imagina, o número de pessoas que chegam ao fundo de funil é muito menor do que as que chegaram até o meio de funil.

Esse é o curso natural, ou seja, as quantidades vão diminuindo durante o funil, mas as vezes essa diminuição não faz sentido, então fica difícil sabermos onde está o problema que está fazendo com que não dê nada certo. Por isso que é importante termos automação que rastreie o desempenho dos conteúdos e acompanhe o comportamento das pessoas durante as etapas do funil.

Otimize! Não colete dados apenas por coletá-los. Analise-os e faça as melhorias necessárias para que você consiga melhores resultados. Não tem uma fórmula secreta nem um passo a passo para isso, mas o que você pode (e deve) fazer é testar. Ou seja, se você conseguiu identificar que uma estratégia de topo de funil está dando resultado, teste outras, mas mantenha a que está dando certo ativa.

Agora, se você identifica que o meio de funil não está funcionando, teste outras abordagens até identificar qual funciona. Aí, mantenha a que funciona ativa e teste outras também, sem desativar a que está funcionando. Quando você identificar as estratégias que funcionam, invista nelas para ver se os resultados continuam bons ou se teve algum outro fator que foi determinante.

Como disse, não tem fórmula, então é teste, análise, correção, reaplicação.

Call to Action (CTA) ou Chamada para a Ação

Se você já te convidaram a clicar em um link para obter mais informações, ou pediram para você deixar seu like e compartilhar algum conteúdo, você passou pela Chamada para a Ação, mais conhecido no marketing como CTA.

Exatamente, no marketing de maneira geral. A diferença entre a CTA nas estratégias tradicionais e no marketing digital está cada vez menor, principalmente com o advento dos QR Codes que permitem agora que a CTA no tradicional também seja quase imediata por meio do seu celular, independentemente da mídia em que está sendo comunicada.

Mas é verdade que para o marketing digital a CTA foi mais difundida e mais amplamente repetida, porque é quase impossível você ver algum conteúdo de divulgação com objetivo de, em algum momento, gerar vendas que não tenha uma CTA.

Acredite, ela é importante e precisa estar presente em todos os seus conteúdos. TODOS? Talvez não, mas se você produz um vídeo inteiro para o YouTube, por exemplo, você vai pedir pelo menos para as pessoas deixarem um like caso tenham gostado do conteúdo, certo?

Isso se chama Ação Mínima Viável (do Inglês Minimum Viable Action), ou seja, esse like não vai ser determinante para a distribuição do conteúdo, mas vai dar sim indicativos para você sobre a qualidade do que você está produzindo. Como usei o exemplo do YouTube você poderia pensar que se inscrever no canal seja mais importante, o que de fato é verdade, mas se inscrever no canal não é uma “ação mínima”, ela requer um pouquinho mais de interesse por parte das pessoas.

Por outro lado, o like é como se fosse o mais simples, clicar no botão, não preciso ter gostado tanto assim a ponto de me inscrever, mas gostei desse conteúdo específico. Então, voltando ao tópico, todo conteúdo que você produz precisa ter alguma CTA, mesmo que seja a chamada que pede pela ação mínima viável do seu público, qual seja, deixar um like.

As chamadas para ação são variadas, podendo ser para direcionar seu público para uma página de vendas, para conhecer mais sobre o produto, para ler uma review, para ver um vídeo no YouTube, para entrar no seu site, para te seguir, para se inscrever no canal, e assim por diante, pode utilizar a criatividade e imaginação como melhor se adequar para o seu produto ou serviço, claro, desde que coerentemente com a proposta que você está fazendo e com o seu público.

Por exemplo, se você falar sobre uma grande promoção do seu produto para o dia das mães, não faz sentido que você peça que as pessoas curtam o vídeo, mas sim que elas mandem uma mensagem ou preencham um formulário para receberem o cupom de desconto ou, ainda, para que já adquiram sua unidade antes que acabe.

Por outro lado, se você fizer um vídeo de topo de funil, abrangente e para um amplo público, pense que você estará atingindo muitas pessoas que, possivelmente, estão te vendo (ou sua marca, ou produto, ou serviço) pela primeira vez, então essa ainda é a etapa de consciência, logo não faz sentido uma chamada de venda para a página de vendas, mas sim algum convite para que a pessoa se inscreva no canal, siga você, veja um vídeo no YouTube (que preferencialmente será de meio de funil) ou um post no seu blog (também de meio de funil) e assim por diante.

Não existe CTA errada, mas existe o momento errado. Então identifique qual CTA se adequa melhor ao tipo de conteúdo que você produziu, à etapa do funil que você está comunicando, e cuide para direcionar a chamada para um conteúdo da próxima etapa do funil.

Se no topo de funil você indicará a pessoa para um conteúdo de meio de funil, no meio do funil você deverá fazer essa indicação para o fundo de funil, ainda que por vezes você possa ir direto para a venda, mas comumente você segue a sequência do funil (pelo menos até conhecer bem seu público e seu comportamento para cada tipo de conteúdo).

Se você já está no topo do funil, você direcionar a CTA para uma página de pré-venda ou de venda direto, por exemplo. E, claramente, se você tem um lançamento novo ou uma melhoria no seu produto ou serviço, você também comunica para seu público que está fora do funil, ou seja, seu pós-venda, chamando essas pessoas para verem as novidades com condições especiais por serem clientes fiéis.

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Por Onde Começar no Marketing Digital?

Como prometido no título deste post e com todas as importantes introduções já feitas, vamos finalmente à pergunta mais importante: por onde começar?

A sequência a seguir é uma das possíveis estratégias, mas algumas variações terão de ser percebidas por você, no decorrer do processo, avaliando os cenários, as métricas, a receptividade do seu público e, claramente, o desempenho das vendas em diversos cenários.

O que vai ser vendido

O primeiro ponto de tudo e a sua maior preocupação inicial deve ser o que você vai vender, portanto se você já tem seu produto ou serviço e quer começar a utilizar as técnicas de marketing digital para ampliar seus canais de vendas ou para tentar aumentar suas vendas por uma abordagem diferente, pode pular para o próximo passo.

Porém, caso você esteja aprendendo sobre o marketing digital para começar do zero, então foque todas as suas atenções ao desenvolvimento de um produto ou serviço que você possa oferecer.

É muito comum falarem que o melhor a se fazer é identificar uma paixão que você tenha ou algo que você domine, o que realmente pode ser muito válido, mas na vida real, onde eu e você vivemos, nem sempre temos a opção de fazer apenas o que gostamos, tampouco passar meses e meses esperando a ideia perfeita aparecer, porque precisamos de dinheiro para viver.

Nesse caso, a fim de tornar a escolha um pouco menos demorada, as opções de escolha acabam se encaixando no nicho que mais te agrade, que você goste ou tenha domínio. O nicho é mais fácil de identificar do que um produto ou serviço específico.

Um dos aspectos importantes é: quando você fizer a sua escolha, você precisa identificar se existe demanda pela sua escolha, ou seja, as pessoas tem interesse naquilo que você pretende oferecer? Se existe demanda (o que já é um passo importante), quais são as características desse grupo de pessoas que se interessam pelo que você vai oferecer?

Afinal, ter o melhor produto ou serviço do mundo, aplicando as melhores estratégias de marketing digital existentes, para um grupo de zero pessoas vai gerar, com certeza, zero vendas.

Portanto, dedique-se a identificar o que você vai vender e desenvolver bem esse produto ou serviço, pensando nos aspectos de qualidades, abordagens, o que oferece, quais são os benefícios, quais soluções ele proporciona para o seu público-alvo.

Não se engane: todo produto ou serviço oferece uma solução. Pode imaginar qualquer produto e se esforçar profundamente que você vai identificar pelo menos uma solução que ele proporciona – para todos, sem exceção.

Uma outra opção que poupa o período de desenvolvimento de um produto ou serviço é tornar-se afiliado de empresas que já comercializam algum tipo de produto, normalmente são os encapsulados de vitaminas, energéticos etc., serviços, que normalmente são prestadores de serviços de manutenção, instalação, reparos, auxílio geral, marketing etc., e infoprodutos, que normalmente são os cursos, treinamentos e eBooks.

Para ser afiliado o roteiro inicial não muda, afinal você começa identificando o produto que melhor se encaixa com o que você pretende oferecer, avaliando a qualidade do produto em si, a página de venda, os materiais de apoio e como você adequará isso à sua estrutura.

Para um conhecimento mais específico e aprofundado sobre o marketing digital voltado, principalmente, para o mercado de afiliados, esse curso é o melhor e mais completo do mercado, valendo cada centavo investido.

Após identificar e definir o produto ou serviço que você vai trabalhar, é hora de entender melhor quem são seus potenciais clientes.

Identificação do Público-Alvo

Agora que você já definiu o que será vendido, o próximo passo é identificar e compreender quem é seu público-alvo. Este é um aspecto essencial no marketing digital, pois toda a sua estratégia será direcionada para atender às necessidades e interesses específicos desse grupo de pessoas.

Para isso existem inúmeras estratégias, mas vamos simplificar para que isso se torne o mais objetivo e rápido possível para que você possa, sem demoras, começar a realizar suas vendas. Então, se faça as seguintes perguntas:

  • Quem são as pessoas que mais se beneficiariam do seu produto ou serviço?
  • Quais são as características demográficas dessas pessoas?
  • Quais são seus hábitos online?

Entender profundamente seu público-alvo é o alicerce para a criação de mensagens persuasivas e estratégias de marketing eficazes. As respostas para essas perguntas vão direcionar como criar a sua mensagem de marketing digital, sendo que se você consegue identificar quem são as pessoas que mais se beneficiariam dos seus produtos ou serviços, você criará mensagens como se estivesse falando especificamente com elas.

Ao mesmo tempo, se o seu produto escolhido é voltado para, por exemplo, adolescentes, você precisa escrever a sua mensagem voltada para adolescentes, portanto não adianta você escrever como se estivesse falando com crianças ou com idosos, porque simplesmente não servirá de nada.

Em sentido similar, os hábitos online dos grupos de pessoas tende a ser bastante determinante, considerando que pode ser que o grupo siga pessoas específicas, marcas específicas e assim sucessivamente, fazendo com que você possa utilizar essas similaridades para direcionar melhor e mais eficientemente seu marketing digital como um todo.

Uma observação importante aqui é: ainda não falamos sobre o marketing em si primeiro porque a parte de marketing será da forma que abordamos acima, com as estratégias direcionadas para cada etapa do funil e em sequência, e, segundo, porque não se faz conteúdo antes de ter o que vender.

Se você bem se lembra, e eu acredito que sim, as redes sociais são alguns dos possíveis canais de marketing digital, portanto, preocupe-se com isso apenas na hora que for realizar as vendas – o que é exatamente após definir o produto ou serviço e compreender muito bem seu público-alvo.

Escolha os Canais de Marketing Digital

Com o produto e o público-alvo definidos, é hora de escolher os canais de marketing digital que melhor atendem às características do seu negócio e do seu público. As opções, como já falamos no começo deste post, são variadas.

Cada canal tem suas peculiaridades, e é importante alinhar sua escolha com as características do seu público-alvo. Se seu público está mais presente no Instagram, por exemplo, focar em estratégias visuais e interativas pode ser mais eficaz.

É claro, também é prudente que você escolha as estratégias que estejam mais alinhadas com o que você tem mais facilidade ou preferência por fazer. Eu mesma, particularmente, sempre preferi escrever, então blogs e mídias escritas tem sido minha preferência há anos.

Talvez identificar o formato, dentro das opções existentes, como apresentei anteriormente nos canais de divulgação, seja uma etapa que demande testes para ver qual responde melhor para seu objetivo. Não esqueça que testar faz parte do negócio, então não se apegue a um formato porque é mais confortável, até porque, só a ideia dos resultados no marketing digital é confortável, todo o resto é um trabalho, portanto, enxergue-o assim.

Criação de Conteúdo Relevante

O conteúdo é a estrutura base no marketing digital. Para que você tenha resultados, crie materiais que agreguem valor ao seu público-alvo. Para que você obtenha resultados, saiba que não é viável ficar anunciando vendas como um folheto de supermercado.

Imagine que você vai ver o seu conteúdo em uma rede social, então você abriu o app no seu celular ou a página no computador para se entreter, para aprender alguma coisa, para tirar uma dúvida, ter um insight, algo nesse sentido, e não para ver um monte de imagens com nenhuma descrição e uma CTA convidando você a clicar no link e comprar seu produto ou contratar seu serviço.

Tente fazer algo que você gostaria de ver, mas não se prenda exclusivamente a isso, porque por vezes faremos conteúdos que consideramos maravilhosos e que gostaríamos muito de ver, mas que não dão resultado nenhum. Outras vezes, faremos um conteúdo bom, mas que não nos agradaria tanto, mas que dão muito resultado e resultados bons.

O gostar do conteúdo é um aspecto muito pessoal, portanto o que nós gostamos ou deixamos de gostar não é o parâmetro determinante, mas sim o que dá resultado representa o que as pessoas gostaram, então se atenha a essas métricas e aos feedbacks para determinar qual caminho na criação de conteúdo você seguirá.

Faça testes até encontrar o que melhor se encaixa às suas estratégias, aos seus produtos ou serviços e o que mais te traz resultados e, a partir daí, foque em manter a consistência e a frequência de postagem, de relevância e de novidade, tanto no formato quanto no conteúdo em si.

Desenvolvimento de uma Estratégia de Vendas

Eu sei que você leu com bastante atenção a parte deste post em que falei sobre o Funil de Vendas, portanto, não vou me alongar muito aqui novamente, porque a ideia geral está naquela seção.

Tudo o que você precisa para começar está contido no funil de vendas, então estabeleça qual o formato de comunicação que você vai utilizar e, caso vá pelo orgânico, que acredito ser a melhor forma de trabalhar no marketing digital – entenda, a melhor, não a mais rápida, utilize a sequência com mais conteúdos de topo de funil, a fim de atrair muitas e muitas pessoas para que elas tenham consciência do que você está oferecendo, apresentando sua solução.

Depois mescle entre conteúdos de topo de funil e meio de funil, a fim de dar continuidade na sequência às pessoas que já passaram pelo meio de funil, talvez com e-mail marketing ou em ofertas específicas, e continue fazendo o topo de funil para continuar aumentando sua base de consciência.

Por fim, na estratégia de vendas, faça suas ofertas para as pessoas que já estão no seu meio de funil, utilize mensagens adequadas e CTA’s colocadas nos momentos adequados.

Porém, a mensagem importante é, você está trabalhando com pessoas, portanto não se esqueça de que a sua área de atuação é com pessoas, e não com vendas ou prestação de serviços, assim você não encerra o processo de vendas quando a venda é realizada, mas sim no pós-vendas, quando seu cliente tem todo o resultado esperado e suporte necessário.

Monitoramento e Análise de Métricas

Por fim, como também falamos bastante antes, não subestime a importância do monitoramento e análise de métricas. Utilize ferramentas analíticas para avaliar o desempenho de suas campanhas. Isso proporciona insights valiosos sobre o que está funcionando e onde podem ser feitos ajustes para otimizar os resultados.

Lembre-se, o marketing digital é uma jornada contínua de verificação, aprendizado e ajustes. Verificar as métricas é algo indispensável, inclusive, para saber se determinada estratégia está dando certo, muitas pessoas pregam que você deve acompanhar visualizações, quantidade de seguidores, compartilhamentos etc., porém essa não é a métrica que você quer.

Se você pretende trabalhar com o marketing digital, a sua métrica mais importante é das vendas realizadas com cada abordagem que você escolheu; as vendas realizadas com cada variação de CTA; as vendas realizadas com cada variação de canal de comunicação… você entendeu, certo?

A métrica importante é a que representa suas vendas. Exatamente por isso que você não pode perder tempo criando conteúdo até que você tenha definido e criado seu produto ou serviço, identificado seu público-alvo, e, aí sim, avançando para o marketing digital que trará seus resultados.

Com essas etapas, você pode iniciar sua jornada no marketing digital de forma estruturada e eficiente.